Robô sem coração

E tudo que eu queria era viver
O espelho mostra o que tento esconder
Movimentos sem sentido
E a vontade de entender
E tudo fica escuro como
A luz que cega meu ser
Mas sem medo de morrer
Devolva o que eu chamava de coração
Sou um robô, sem valor
Sou um robô, velho e sem saber
Devolva o que eu chamava de coração
Devolva e me tire dessa prisão

Gibson Dantas
31 de maio de 2015